sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Caos quente




 Caos em mim...

Onde está a lealdade? 

A descoberta da falsidade, longeva traição. Vazio inócuo em que a alma migra para o espaços soturnos.


Caos em mim...

Púrpura dor purulenta...

Onde está a fidedignidade?

Silêncio etéreo. Incomensurável dor que consome os vãos da paz.


Caos...

Café quente, com a fé que ruge, urge e grita.

Eis o amor despedaçado. E o vigor mantém-se do tamanho da dor ora sentida.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Cafajeste




Que ser cafajeste é essencial.

Tão essencial, quanto o sexo matinal, a língua na buceta.

É o violão acompanhando a sanfona gonzagueira.


E o gozo?


Cafajeste é essencial, e o ser é primordial.

A atenção devida que não se transforma em ferrugem e enferruja.

É a flauta entoando o chorinho do Dead Kennedys.


Já gozou?


Cafajeste é vivência. Nada de ser bonzinho.

Lábia, além da chupada, cuja língua, ouve e observa.

É a guitarra, fazendo a ópera infernal.


Tá gozado?


Cafajeste é essência. Pica da Galáxias...

Que joga na parede, concede título a lagartixa.

Toca na bunda, e encosta o membro enrijecido, sem pudor, sendo bonzinho.

É o tambor, que toca bajulando Chopin.


O semên segue...?