terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Melancólico...
































Melancólico...
Onde estão minhas raízes?
Senti teu cheiro e as lembrança tocaram meu coração.
Na melancolia percebo a agonia do avanço e do medo.

O pretérito dentro do sentimento, que assombra
às vezes acalma, mas fica sempre como uma sombra.
Queria as asas para ir além do paraíso...


Estarei abaixo do inferno e além do purgatório!
E quero tua presença pra salgar minha vida,
pra me trazer a loucura, me proporcionar o carinho.


Te quero, pois quero estar mórbido!
Melancólico?!! Prefiro a inquietude de tentar, do que a loucura do estagnar.
Quero o amplexo melado de excremento,
e no sepulcro quero deixar meu tormento.

E meu lamento, por aquela folha que cai...
a danada achou de pousar sobre a minha merda.

Meu amor ficou intenso,
mais tenso que a xícara morna de café quente.

Você quer o café?
Não é requentado, é feito agora...



E as bolachas de pus, vou degluti-las com o creme do escarro!
Se existe alguma coisa boa em mim, reside exatamente na louca viagem de ser eu mesmo! Sempre!
Se existe amor em mim? Minha essência é amor...
E meu paradoxo é ser treva e luz!
E continuo... curtindo... apenas melancólico.

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