segunda-feira, 8 de março de 2010

O vinil não morreu




Para uma geração acostumada a ouvir música com a indiferença de quem realiza outras dezenas de tarefas simultâneas, pulando de faixa em faixa com a agilidade de um click, parece absurdo imaginar que, há pouco mais de 20 anos, as pessoas precisavam dedicar toda a sua atenção para escutar um disco. O vinil, mídia para reprodução de áudio que reinou absoluta entre o início dos anos 1950 e final da década de 1980, exigia de seus ouvintes cuidado e zelo, transformando em ritual o ato de colocar um bom disco para rodar.

Os dedos cuidadosos permitem que o LP deslize, deixando a proteção do álbum para o apoio das mãos. O olhar apurado examina o disco, certificando-se de que a mídia está limpa, livre de arranhões e pronta para tocar. O toca-discos precisa estar afinado para a tarefa, com a mola que determina o peso da agulha sobre o vinil devidamente regulada. O LP escorrega para o prato com um baque surdo e, posicionada a agulha, é hora de apertar o play e sentar no sofá para curtir o som despreocupadamente, até o momento de trocar o lado do disco.

Na era da mp3, esse ritual está vivíssimo nos hábitos de pessoas que nunca abandonaram o prazer de escutar um LP e conquista a cada ano novos adeptos entre ouvintes que buscam no revival do vinil uma forma de encontrar emoções inexistentes na música digital. VOCÊ PODE LER TODO O CONTEUDO (QUE É BEM INTERESSANTE) NESTE LINK:
http://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag=revista&id=132&iditens=359