quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Medita... ações...

Queria dar cabo à existência!
Dar um cabo de aço para a existência prender os grilhões que ajuntam telhas de melancolia!
A verdade inaudita...
O caos mau dito...
 



Tortura infame que renova a idéia fictícia.
Lúgubre a imaginar zumbis que se alimentam de mel!

Infeliz a meditar na fim da vida.
O poder destruidor da matéria orgânica,
que jaz fria nessa mesa gélida do nosocômio.

Serei eu? Serás tu? Seremos nós...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sem nexo...

Há uma coisa absurda, sem nexo.
Uma coisa que afugenta o amplexo.


Há um personagem munificente.
... e uma língua que predica emoções,
uma língua que arrasa e destroi!



Sou coprólito? Sou repugnância?
Talvez a existencial discrepância...



E almejo a insípida saudação?
Carrego o fardo que não tem peso...
uma língua que magoa e provoca uma suave impotência!


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Pueril...

 


...absurda, obtusa. Parece medusa!
e a frescura me tortura por cada loucura sem cura.








Medonho, é a disforme idéia que retira o que há de nobre,
nos minutos passados dentro das horas impróprias.



Calo... nada falo! E o falo ficou ereto...
Tão ereto quanto os pensamentos puros!
Tão diabólico quanto a risada angelical!





Tudo é absurdo!
O café quente, a borboleta que voa, a conversa efêmera, e o grito manifesto...


Tanta frescura, que cada vez sinto a pueril idéia lancinante...
... Sou tomado pelo desprezo ao vil e ordinário.

Nada quero...





escrito ao som do cd Arise do Sepultura

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Neguei...





O cigarro apagou,
e pagou a dívida do fumo...

O fumo que não fumei,
a dívida que não paguei.
A esmola que ganhei,
o prêmio que neguei.


E neguei a mim,
esqueci o que vi,
esqueci que vivi,
aprendi o que esqueci...
Inexisto...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Verme...




Dizem que sou um verme, e estou à espreita de existir pacificamente comigo mesmo.
À espreita de tornar suportável o convívio com minhas intempéries.
É uma voz que fala, não faça, não cale, não grite, não pense,
e outra que surge imperando o grito, a ação, a voz, o pensamento.
E minha existência parece maculada...

Sou apenas um verme que existe, e ama o ser romântico..
Apegado a rebeldia repleta de atitude, rebeldia consciente, madura...
E o rock é minha marca, nele meus desabafos, vitória contra o stress....





Existo não apenas por existir, existo como um verme que sente a dor por existir.
Que meus passos sejam completos, repletos da decência impura e da indecência santa.
Existo e promovo qualidade à minha essência.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Absurdo...



Pensei...
Pari uma idéia.
A idéia me matou!
Matei a sapiência com o café que tava quente e esfriou.
...e nos minutos que foram vividos,
o que era torpe virou moda.
Senti prazer com a catinga da axila,
e não queria essa porra próximo de minhas narinas.



Fui!!
Que idéia é essa que me faz parecer um rabugento?
Não preciso do leite, apenas uma cerveja gelada, um bom poema e o paradoxo de minha existência...
Não me permito sofrer com o meu descompasso.

Penso, existo! Sou um absurdo!