quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Silencio...

 



Jaz o silencio.
Silêncio como aperto.
Silêncio como vulcão.
Jaz o som inaudito.
Silêncio que grita e corta qual navalha afiada.
Jaz o silêncio sepulcral.
Silêncio que é soneto inexiste no jazigo.
Jaz o silêncio, jaz o vulcão.
Jaz o maldito inaudito.
Silêncio velado, como um museu fechado.
E o sinuoso silêncio traz respostas mau ditas.
E a ninguém foi concedido o direito de enxergar a palidez no rosto do silêncio.