Transpirando a ausência,
palavras que exprimem inocência.
Todavia, a ignomínia se faz voraz nesta reincidência.
Qual o motivo de arrancar verbos simplórios nesta ardência?
Vide o genuflexório, o carma no altar, e a cama suja pelo sexo bendito.
Vide a impureza e a reflexão, a alegria carcomida pela sofreguidão.
Não permito empalar os pronomes poéticos,
arranco deles o pus santo e o catarro vernacular.
Transpiro a loucura,
mordaça madura, algema que cura...
Vide meu santo, a razão e a profecia...
... e o horóscopo nada diz, pois ninguém sabe falar dessa estranha harmonia.
Estou só, e não me permito sentir a solidão.