quarta-feira, 14 de outubro de 2020

À sombra do café

 Sou café...

Sou sexo...

Sou sombrio...

 

E sombrio é meu signo, meu tantra, minha louc

ura.

Que a loucura seja afanada, perdoada, pois é café...

 

Café, é sexo, é intensidade, é fé reinventada.

 

Café, intenso e quente. Mais quente que o afago ganho, outrora negado e o entendimento fica à mercê da canção gonzaguiana com melodias floydianas.

É loucura perceber e sentir o gozo de que a fruta mordida, foi saborizada como um desiderato de uma novidade pretérita.

 

Sou café, sexo que se completa e percebe os desvios, as aventuras de outrem, e por ser café, se percebe e entende que a cama foi usada.

 

Onde está o pudor? E o masculino se enaltece, e o café não se torna lúgubre e efêmero.

 

Café é quente. Quente é a vida. Café é valor, é fé que inexiste e se reencontra na força de um pedal.

 

E a fé que ruge, é apenas ferrugem, que se oxida, mas encontra a panacéia na força da cefaléia.

 

Sombrio, que seja meu café. Que o signo seja sombrio, e fale mais do que possa entender, pois sei mais do que se possa perceber.

Sou sexo, sou sombrio, sou café, sou amor.