segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Verme...




Dizem que sou um verme, e estou à espreita de existir pacificamente comigo mesmo.
À espreita de tornar suportável o convívio com minhas intempéries.
É uma voz que fala, não faça, não cale, não grite, não pense,
e outra que surge imperando o grito, a ação, a voz, o pensamento.
E minha existência parece maculada...

Sou apenas um verme que existe, e ama o ser romântico..
Apegado a rebeldia repleta de atitude, rebeldia consciente, madura...
E o rock é minha marca, nele meus desabafos, vitória contra o stress....





Existo não apenas por existir, existo como um verme que sente a dor por existir.
Que meus passos sejam completos, repletos da decência impura e da indecência santa.
Existo e promovo qualidade à minha essência.