segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tela



O intinerário fragmentado,
que se fez absurdo na estrada obscura.
Absoluto foi o sentimento outrora esquecido.
Às margens do rio sinto o odor das águas
e percebo o sabor das lágrimas...

Relembranças do amor que vivi,
o amor que quero, anseio e mereço.
Dos lábios e corpo que não é nefasto!

A lembrança do laço que a ti me uniu.
Quero a devoção e o pincel...
Pintar teu rosto numa tela
... beijar, te namorar, teus cabelos cheirar.
Vencer o absurdo de não de te ter
beleza minha!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Panacéia...




















Tão distante pra falar, tão perto pra escutar!

Minha metade que tento construir e entender que não estou sozinho.
Que não quero estar sozinho.

Minha metade, minha construção, minha esquizofrenia, minha erudição!
E sou capaz de abrir o coração, e dizer que tenho pena de mim mesmo...
e não quero estar sozinho.

Criei asas que me levam a espaços. Bons espaços, às vezes perigosos.
Preciso da paz que mereço, senão enlouqueço!
Sou calor, amor. Sou som inaudível...
Sou a música que não passa na rádio!
Sou trevas e escuridão... alegria e regozijo!
Quero minha panacéia, buscar quem sou! O que me fará dormir!
... e não quero estar sozinho.


Sonho e pesadelo...

finjo que esqueci de você.
e no âmago quero ser cuidado, amado, desejado!
Não esqueça que estive ali e estou aqui...
e bebo café e ofereço...
Quero a panacéia para minhas feridas
Quero o amor que um dia encontrei e...
... se estou com diarréia é apenas a merda que sai das mazelas, aquarelas, qual odor de um cu cagado!

Quero o amor que vai me libertar da repugnância!

... não quero estar sozinho.