quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Change...




Não faço parte da louca geração.

E vi a morte morrer ao ver a vida!
A vida que se fez no sorriso e na loucura.
E a loucura não é completa, ela própria se basta.
Por onde anda o desejo incontrolado do coração?
Por onde anda a porra da graça que pedi?
Por onde anda a merda desse sentimento que mexe por dentro?
Por onde anda meus pensamentos?
E estou aqui com uma xícara de café na mão...
Faço do sonho de cada dia a força da vontade de mudar e ser...
E continuo acreditando que um dia tudo pode mudar...
Ás vezes penso que nada mais vai mudar, vou apenas afundar!
E continuo crendo, talvez orando...
Apenas não sei pra onde vou!
Onde vou parar? Onde meu coração vai parar?
Cadê a porra do milagre?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Absurdo!























Denso, passeando em uma trilha obscura.
Tenso, chorando a saudade da peleja amorosa.
E a voz se foi, a rouquidão tornou-se rancorosa.
Teu olhar penetrante rasgava o sentimento e não trazia cura.

Que livros abrirei para conhecer o temor?
Para te encontrar, que parto vou realizar?
Nada sei meu estratagema é meu catarro.
E no meu peito um estalo, um epitáfio encravado.

É o absurdo estranho...
o café quente, que queima a língua.
Qual língua?
Quero te queimar e fazer saborear o gozo!
E não mais estranhar a trilha obscura,
não mais repugnar o pus do peito...

E lamber, beijar teus lábios...
Porra! Cadê o livro que tava aqui!