Denso, passeando em uma trilha obscura.
Tenso, chorando a saudade da peleja amorosa.
E a voz se foi, a rouquidão tornou-se rancorosa.
Teu olhar penetrante rasgava o sentimento e não trazia cura.
Que livros abrirei para conhecer o temor?
Para te encontrar, que parto vou realizar?
Nada sei meu estratagema é meu catarro.
E no meu peito um estalo, um epitáfio encravado.
É o absurdo estranho...
o café quente, que queima a língua.
Qual língua?
Quero te queimar e fazer saborear o gozo!
E não mais estranhar a trilha obscura,
não mais repugnar o pus do peito...
E lamber, beijar teus lábios...
Porra! Cadê o livro que tava aqui!
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