sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Vazio Inexprimível


































Me disseram que você estava ali, e eu fui atrás!
Quis te encontrar, te dar beijo, oferecer café novo quente...
Demorei e agora fico medo de você não estar lá.
As lágrimas começam a inundar meu saber...

Caos, caos, caos, caos, caos...

É que quando achei que estava bem, vi que estava mal.
O Horror invadiu...Aquela presença me deu um nojo, que na hora cuspi.

Aprender a extrair os segundos de meus preciosos minutos...
Então é procurando a Graça, sabendo que, antes de iluminar minha natureza, deve antes curá-la.
E assim passei a meditar como montanha, buscando em relação a mim,
o que havia de extraordinário.

Todavia, vi que encontrei e encarei o extraordinário...
Meu orgulho batia na minha cara, me esbofeteava e humilhava...

...

É Tua presença que quero, ou melhor,
que preciso!
Ilumina minha natureza, faz as sombras fugirem de si mesmas...
Te vejo porra doentia! Te sinto purgante!
É como um morcego que morde meu pescoço e chupa meu sangue...

E agora parece que não sei onde quero chegar!
Parece que esqueci os meus valores...

A idéia parece louca, a confusão parece não extinguir...

...e então o coração parece ficar sem noção.
deixa de sofrer e vai aprendendo, e não importa mais querer entender!


É um amor humano? O amor divino? Sapiência filosofal?
O que vai preencher os espaços de outrora?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Melancólico...
































Melancólico...
Onde estão minhas raízes?
Senti teu cheiro e as lembrança tocaram meu coração.
Na melancolia percebo a agonia do avanço e do medo.

O pretérito dentro do sentimento, que assombra
às vezes acalma, mas fica sempre como uma sombra.
Queria as asas para ir além do paraíso...


Estarei abaixo do inferno e além do purgatório!
E quero tua presença pra salgar minha vida,
pra me trazer a loucura, me proporcionar o carinho.


Te quero, pois quero estar mórbido!
Melancólico?!! Prefiro a inquietude de tentar, do que a loucura do estagnar.
Quero o amplexo melado de excremento,
e no sepulcro quero deixar meu tormento.

E meu lamento, por aquela folha que cai...
a danada achou de pousar sobre a minha merda.

Meu amor ficou intenso,
mais tenso que a xícara morna de café quente.

Você quer o café?
Não é requentado, é feito agora...



E as bolachas de pus, vou degluti-las com o creme do escarro!
Se existe alguma coisa boa em mim, reside exatamente na louca viagem de ser eu mesmo! Sempre!
Se existe amor em mim? Minha essência é amor...
E meu paradoxo é ser treva e luz!
E continuo... curtindo... apenas melancólico.