terça-feira, 22 de novembro de 2011

Reinvenção...






















Reinvento a mesquinhez...
Reinvento a lucidez...
Reinvento a estupidez...
Reinvento a cortesia...
Reinvento a alegria...
Reinvento a paixão...
Reinvento o coração...


Mas não sei reinventar meu verso.
Preciso de um garfo e de uma máscara.
Um prato, um papel ainda que seja o higiênico...


Reinvento a loucura, a candura, a amargura.
E não sei reinventar o amor...
Ele apenas existe.

Cadê a porra do catarro?
Eu não quero ele em minha xícara...
Quero apenas reinventar minha mudez!!!


E o café quente que vou beber, não tá requentado.