terça-feira, 2 de agosto de 2011

Nu...














Hoje quero as coisas que quero,
me desfaço e me refaço,
e teu hálito como coisa putrefata,
faz teu semblante de meretriz rasgar o verbo mau dito.




Inóspito a lembrança de tua presença,
e o luar é companhia auspiciosa
para as lágrimas que vertem teimosas.
Não quero teu amplexo, teu afago, tua essência.




O que importa?
Deixo apenas a brisa tocar meu corpo sem indumentária.