Hoje quero as coisas que quero,
me desfaço e me refaço,
e teu hálito como coisa putrefata,
faz teu semblante de meretriz rasgar o verbo mau dito.
Inóspito a lembrança de tua presença,
e o luar é companhia auspiciosa
para as lágrimas que vertem teimosas.
Não quero teu amplexo, teu afago, tua essência.
O que importa?
Deixo apenas a brisa tocar meu corpo sem indumentária.