segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sem encanto...




















Esperando estava, esperando esperei.

E a porra do catarro que engoli, provocou uma repugnância igual a tua discrepância.
Estive em Paris, em Paris estarei.
O pária que falou comigo, me deixou tão só, que nem comigo mesmo consegui ficar.

Vi, morri, pequei e magoei
e nada me satisfez quando errante caminhei.
Em estradas pisei e nos sonhos enfim a encontrei.

Quando bradei tua presença, clamei por teu sorriso.
Só não rastejei, a fim de que minha existência não reflita a demência que macula a inocência.
E junto a mim, percebi o odor funéreo.
Nele não houve encanto,

pois ainda não é o momento para o fatídico tormento.

É o tempo da harmonia dar o amplexo à minha tristeza.

E corroborar como paradoxo esquizofrênico, que só encontra regozijo com a própria sapiência.