É o que percebo... o sonho que cá dentro me invade, vem como vento que me faz sentir real.
É o que acho... Uma luz que ilumina os atos, e torna simplório os meus fatos caóticos.
É o que imagino... histórias de trancoso dando significado às viscissitudes, ao elucubrar a intempérie transmorfa das pobres lembranças.
É o que quero... longos tempos em novos ardores,eternidade do que é verdadeiro, renascimento numa exterioridade interior.
É o que escarro... o substrato putrefaz, a insipiência estética da arroto metafísico. A imagem repugnante da maledicência fedentina destes atos.
Se nunca imaginei o percurso assombrado dos atalhos criminosos, não torno redundante a panacéia para as feridas, às vezes... inativas, passivas, cálidas, explicitamente mórbidas.
Se o amor que imaginei hoje está em minhas mãos,não serei platonista, nem realista... Deixe-me apenas sentir a evolução do sentimento no coração, pois brinquei com catarro, e descobri que novamente te amo.
Passeando e elucubrando... reinventando o existente, e despertando em minha mente, o sentimento latente!
Onde ela está, para me beijar a boca? E despertar meus instintos sacanas, e me fazer sonhar com aquilo que nunca vi? Se uma vez te cheirei é porque não tinha o que fazer...
Tu foste apenas passatempo. Em minha lembrança, vem um ingrato tormento. Como um espantalho que invade e me faz urrar de dor ultrajante, pois ultrajante foi a ignomínia que senti, quando teu hálito saiu como uma flatulência...
Tão horrendo como aquele cadáver a putrefar! Assim mesmo que vejo o ignóbil sentimento de teu coração. Nada conservo hoje, somente a infâmia de ter ansiado por um vazio...
Vazio existencial, que ora me toma e assalta minha fortaleza. Todavia, a xícara de café continuo segurando, e ornamentando com indumentárias insignes... do erário pouco caso faço, pois o importante é o que reside no coração!
De infarto não sei se vou de deixar de existir, porém a cada vez que vejo a que meu coração ama, palpita-me o cárdio e as lágrimas inundam.
De certeza? Que um dia estarei lúgrube, com um epitáfio sobre meu corpo cadavérico. Mas, em minha alma o amor, somente o amor, totalmente o amor por ti... Minha linda, minha rainha, meu prelúdio putreftoso como eu...