sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ser






















É o que percebo...

o sonho que cá dentro me invade,
vem como vento que me faz sentir real.

É o que acho...

Uma luz que ilumina os atos,
e torna simplório os meus fatos caóticos.

É o que imagino...
histórias de trancoso dando significado às viscissitudes,
ao elucubrar a intempérie transmorfa das pobres lembranças.

É o que quero...
longos tempos em novos ardores, eternidade do que é verdadeiro,
renascimento numa exterioridade interior.


É o que escarro...
o substrato putrefaz, a insipiência estética da arroto metafísico.
A imagem repugnante da maledicência fedentina destes atos.


Se nunca imaginei o percurso assombrado dos atalhos criminosos,
não torno redundante a panacéia para as feridas, às vezes...
inativas, passivas, cálidas, explicitamente mórbidas.



Se o amor que imaginei hoje está em minhas mãos,
não serei platonista, nem realista...
Deixe-me apenas sentir a evolução do sentimento no coração,
pois brinquei com catarro, e descobri que novamente te amo.

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