segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Oblata Sedução
Que pensamento tolo enfadonha o corpo?
Sempre esteve ali, sempre está aqui.
E a distância que estou de mim mesmo,
obscurece a sacra cognoscência viril.
Estou liberto ou preso nos grilhões de meus pensamentos.
Tão lúgubres, tão medonhos, tão enfadonho.
O amor que oblei, foi vomitado, como um caldo sanguíneo,
hemoptise de uma tuberculose espiritual.
Agora tu se aproxima!
Teu coração arde por amor, e o amor que te dei fizeste pouco.
Um pus e catarro mais valor deste,
do que a dedicação ora regurgitada.
Vem tomar café quente.
Vem com inteligência matinal,
iluminar minhas reflexões.
Reacender a chama do amor,
e me fazer pensar em ti...
Nua,
expressão bela em meus braços.
E minha rigidez que não soçobra,
a procura teu corpo liso,
deleite pra meus mórbidos pensamentos.
Sempre esteve ali, sempre está aqui.
Agora tu se aproxima! Teu coração arde por amor,
e eu apenas deixo-me seduzir, deixo-me seduzir, deixo-me...
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