terça-feira, 15 de março de 2011

Pungente...











O tempo dado, tempo ofertado.
Ciclo inacabado, ciclo inovado.
Sexo bem feito, sexo mal feito.
E a porra do café tá muito quente!

Não ouço e vejo o patrocínio dessa merda.
Há tempo quis falar e não consegui,
a mordaça que criei, faz presente quando titubeio.


E agora anelo por teu amplexo,
tua nudez rasgando minha indumentária,
e o prazer ora violento, enaltecendo o dissabor.



Onde está a virtude perdida nas intempéries frívolas?
E essa tua voz rouca, com teu bafo podre que me faz repugnar.
Tenho o desiderato pungente do crescimento insigne.
É latente que meu cheiro, te convida ao prazer.
O que ora parece perdido, encontrado está nas flores que ornamentam o jardim...
Na libélula, beija-flor, borboleta que suavemente me ensinam a contemplar.


Aqui está meu coração, preparando-se para oblação,
segurando num caixão, escondido igual cobra coral.
E a mortalha que está no chão,
não será usada agora, pois a morte pediu licença quando minha flatulência invadiu sua via nasal.

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