Há
um cansaço no cosmo.
Há
um cansaço na alma.
Há
um cansaço no sonho.
Há
um cansaço na fala.
Há
um cansaço na sarjeta.
Há
um cansaço na beleza.
Há
um cansaço no riso.
Há
um cansaço no sorriso.
Há
um cansaço no fardo.
Há
um cansaço no pecado.
Há
um cansaço na prosa.
Há
um cansaço na corça.
Há
um cansaço no homem.
Há
um cansaço na saudade.
Há
um cansaço no lobisomem.
Há
um cansaço na idade.
Há
um cansaço no poeta?
“Desperta,
tu
que
dormes.”
escrito em 15/01/2003
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