Sou café...
Sou sexo...
Sou sombrio...
E sombrio é meu signo, meu tantra, minha louc
ura.
Que a loucura seja afanada, perdoada, pois é café...
Café, é sexo, é intensidade, é fé reinventada.
Café, intenso e quente. Mais quente que o afago ganho,
outrora negado e o entendimento fica à mercê da canção gonzaguiana com melodias
floydianas.
É loucura perceber e sentir o gozo de que a fruta mordida,
foi saborizada como um desiderato de uma novidade pretérita.
Sou café, sexo que se completa e percebe os desvios, as
aventuras de outrem, e por ser café, se percebe e entende que a cama foi usada.
Onde está o pudor? E o masculino se enaltece, e o café não
se torna lúgubre e efêmero.
Café é quente. Quente é a vida. Café é valor, é fé que
inexiste e se reencontra na força de um pedal.
E a fé que ruge, é apenas ferrugem, que se oxida, mas
encontra a panacéia na força da cefaléia.
Sombrio, que seja meu café. Que o signo seja sombrio, e fale
mais do que possa entender, pois sei mais do que se possa perceber.
Sou sexo, sou sombrio, sou café, sou amor.