Minha fé fingida, tingida de sangue da menstruação.
O absorvente, absorveu o odor da crença, descrença.
Minha fé tingida, fingida do esporro melado da dor incauta.
Inaudita sapiência improfícua por não saber revelar oração.
Minha fé maculada, imaculada quão incólume meretriz.
E vou orar para os santos nus, ateus, sujos.
E mostrar minha reza, minha vela, minha canção, meu desafino e desatino.
Dentro, êxtase, ênfase, ... Fé tingida, fingida e renuncia a tradição, no amplexo pagão.
E em cada respiração, vou me lembrando que sou decepção, pagão, e tenho a fé fingida, tingida, esquecida.
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