segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Relativo...




Paro e penso...
tropeços, erros!
Ataques, desgastes!
Nada que compromete a reputação,
mas uma puta relação abriu o coração.

O pé tava na merda, e na merda tinha feijão.
O feijão era corado, o excesso foi arrancado.
O fusquinha ficou parado, cheio de energia pra correr.
Porém, no meio do caminho tinha uma pedra,
e a pedra não fez o fusquinha morrer!

Cadê a porra do café que tava aqui?
O milagre que pedi a Deus não vi!
Se Ele não quis me escutar!... Mas não se conversa só!
Ou a loucura invadiu minhas esporas!
As visceras ficaram expostas, a nudez agora era vista!
E o catarro que cuspi voltou pra minha boca!

Apenas estava fascinado pela rara beleza.
Hoje me surpreendo com tua besteira!
Já não te amo e meu café tão quente ficou,
que logo encontrei a porra desse café.

Estou aqui,
parando e pensando!
Cadê o milagre?
Sou cego ou não consigo enxergar.
O insulto é relativo, tão relativo quanto a interpretação das ações mal observadas.
Eu amo, amo, amo mesmo! Meu café continua muito quente!

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