Quisera ateu, convergir na ausência da letargia.
Quisera rezar sem crer, e conseguir verborragir vileza, indubitavelmente.
Quisera o endorcismo da matéria espiritual, qual fecal.
Quisera a letargia e congestionar o sabor da fé. Qual o sabor?
Quisera... e quisera ser luto e alegria recôndita.
Quisera gozar com os lastros da lembrança, da volúpia.
Quisera ateu, imprimir o modus operandi de minha liturgia.
Quisera observar obcecado o ritual do sexo espiritual.
Quisera a pluralidade da pornografia na cabeça do pau.
Quisera encontrar o santo ateu, tão meu, tão incólume.
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